Os novos iPads foram apresentados num evento que para além de deixar todos aborrecidos e mostrar que as pessoas já não deixam passar tudo em branco, deixou algo de fora, algo que para alguns de nós foi uma desilusão. O iPad Mini 7, não o foi, foi “sete menos um”.

Embora seja fácil dizer que um iPad mini não é muito maior do que um iPhone 15 Pro Max, e que pelo preço de um iPad Mini se pode comprar um iPad maior, existe um lugar para um ecrã deste tamanho.

É pequeno o suficiente para estar numa pasta sem chatear mas ao mesmo tempo grande o suficiente para tirar notas, escrever uns emails, ver uns vídeos, ou usar como ecrã secundário do MacBook.

Já andei com ReMarkable 2, Boox e Surface, mas acabo sempre por pegar no iPad Mini e no meu rocketbook e aqui estão algumas das situações onde é super útil

Entre o Apple Notes e o Evernote, o iPad mini tem o tamanho ideal para substituir um bloco de notas e com  os benefícios de podermos procurar, enviar ou adicionar directamente a uma reunião se for o caso.

E-mails
Claro que o iPhone serve perfeitamente para enviar e-mails, mas o ecrã extra deixa-nos expandir um pouco mais e se for preciso usar multi-janela para manter o contexto e conseguirmos ver outra app caso estejamos a responder a algo.

Escrever
Não é preciso um teclado externo e o tamanho do teclado virtual é ideal para usar com as duas mãos, mesmo a segurar. Tenho uma paixoneta pelo “Bear” para escrever, vale a pena dar uma vista de olhos.

Sidecar
Sim, o ecrã não é grande, mas é o suficiente para alguém que tem um MacBook conseguir ter um segundo ecrã, para colocar um PDF ou assim quando é preciso - e não fica a doer o braço porque temos mais um monstro na pasta.

Há mais situações onde o acho útil, como chamadas de vídeo ou agenda mas o problema dele é o preço. É um iPad caro, principalmente quando comparamos com o resto do lineup, mas é o iPad mais fofinho de todos e que precisava de um bocado de amor.