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Sábado… estes tendem a ser dias de reflexão. Abro o “Reader” onde recebo todas as newsletters de que gosto e vou destacando frases, pensamentos e artigos que me fazem reagir.
Os headphones estão nos ouvidos, o café já foi e o Paolo Nutini começa a cantar. O MacBook está em casa, o telefone está em modo "Não Incomodar" dentro da capa do iPad e tudo o que é trabalho não existe neste iPad.
Dou-me alguns momentos para olhar lá para fora, como se estivesse a olhar para o vazio - já repararam que ninguém faz isso? Ninguém sabe estar “aborrecido”. Faz parte do processo.
Sábado… estes tendem a ser dias de reflexão. Abro o “Reader” onde recebo todas as newsletters de que gosto e vou destacando frases, pensamentos e artigos que me fazem reagir.
Os headphones estão nos ouvidos, o café já foi e o Paolo Nutini começa a cantar. O MacBook está em casa, o telefone está em modo "Não Incomodar" dentro da capa do iPad e tudo o que é trabalho não existe neste iPad.
Dou-me alguns momentos para olhar lá para fora, como se estivesse a olhar para o vazio - já repararam que ninguém faz isso? Ninguém sabe estar “aborrecido”. Faz parte do processo.
Há quem faça journaling para processar sentimentos, pensamentos ou tomar decisões - o meu processo é escrever aqui - fico limitado ao que posso partilhar, mas não deixa de ser um exercício de introspecção que aconselho a todos.
Ao ler uma newsletter hoje, o autor escreveu sobre alguns ensinamentos que quer incorporar agora que tem 30 anos, e isto fez-me pensar que os últimos 18 meses foram intensos, cheios de mudanças e desafios. Muita coisa poderia ter corrido mal, mas como disse Steve Jobs, só se conseguem ligar os pontos olhando para trás, e temos a capacidade de não nos preocuparmos com o que não controlamos, algo que está apenas ao alcance de alguns gurus.
Com isto em mente, posso partilhar algumas das coisas que me fazem pensar bastante antes de tomar uma decisão (não uma daquelas coisas impulsivas, como comprar ou não um iPad 😆):
- O “não” está sempre garantido - o pior que pode acontecer é ficares onde já estás.
- Numa equipa, é normal as pessoas não estarem todas de acordo, alguém tem de tomar uma decisão e todos remamos para o mesmo lado.
- Não é possível estar sempre de acordo, mas é possível encontrar razões para ver onde os outros estão certos.
- A tua opinião é válida, mas nem todas as opiniões têm o mesmo valor.
- Tudo o que fazes, dizes, escreves, não tem o valor que tu pensas que tem - ninguém se vai lembrar de ti ou do que fizeste.
- Tudo o que fazes carrega um significado profundo - a mais pequena das ações está carregada de significado. Dá tempo a ti mesmo para olhares para as coisas com outra perspectiva, fora da tua cabeça.
- Pensa porque é que os outros estão a fazer o que estão a fazer? Cada um é o herói da sua história.
- As pessoas crescem - quando juntas, algumas têm a capacidade de o fazer ao mesmo tempo na mesma direção, mas é raro.
- Não te agarres à “sunk cost fallacy” - na maioria das vezes, aquilo que já investiste não justifica ficar ou fazer o mesmo.
- É normal as pessoas ouvirem o que gostam e procurarem uma “echo chamber” - tem a noção que isso existe, e está atento à tua própria procura por “confirmation bias”
- Ter a audácia de desistir e começar de novo é algo que só os mais fortes conseguem.
- Os amigos ficam, mas é preciso cultivar. Dá tempo para responder às mensagens, manda um “Olá”.
- Tira tempo só para ti, vai jantar sozinho, ao cinema, dar uma volta de carro a ouvir a música que gostas.
- Para trás, nem para pegar impulso.
- O teu instinto tem valor e sabe melhor do que ninguém o que estás a sentir - se não for um “hell yeah”, então talvez tenha de ser um “não obrigado” (Derek Sivers).
- As coisas acontecem por uma razão e há quem apareça na tua vida, do nada, para dar sentido ao que se está a passar no momento.
Podia continuar a escrever até amanhã, mas são horas de ir fazer o almoço!
Até à próxima.
Abreijos!