“Quem responde antes de ouvir mostra que é tolo e passa vergonha.”
Provérbios 18:13 NTLH
Às vezes dou atenção ensinando ou aconselhando em algo, que não me pediram para fazer. Acabo fazendo por ter prazer em explicar, ensinar e ver a pessoa progredir.
Mas, há um problema aqui. 1) Estou dando resposta onde não houve perguntas. 2) Quem recebe as coisas de “graça” geralmente não dá valor algum.
Ainda que o que eu aconselhei ou ensinei tenha valor em si, perde-se totalmente o valor quando é repassado a alguém que não está disposto a ouvir aquilo.
Aprendi estudando terapias em escola coreana e japonesa para sempre cobrar cobrar por um trabalho , pois, em grande maioria , as pessoas não dão valor em algo que obtiveram de forma gratuita.
Estou ensinando sem ser solicitado e dando conselhos a quem não pediu. Neste caso, estou sendo tolo. E ainda posso sor como arrogante, mesmo que minha intenção era boa.
Bem, aprendi que Deus observa intenções e não ações. Uffa, tem um alento. Mesmo assim, eu estou errado.
Bem, aprendi que Deus observa intenções e não ações. Uffa, tem um alento. Mesmo assim, eu estou errado.
Uma vez falando com um terapeuta muito top, ele me disse “você estudou e ralou para aprender, conhecer e evoluir. Agora, sempre que possível você quer ver outra pessoa melhorar também, mas, nem sempre a pessoa estará preparada ou disposta a ouvir”.
Pois bem, estava dando um conselho de carreira a uma pessoa que quer mudar de área, mas depois de feito eu pensei: ela não me pediu isso.
Lembrei que nas relações o generoso é tão prejudicial quanto o egoísta. Com um adicional: o generoso se frustra por não ser ouvido.
Eu fico realmente incomodado quando me dedico a algo e depois a pessoa ignora meu esforço. Porém, é bom lembrar dos provérbios: a tolice está sempre à porta do insensato; há tempo de falar e de estar calado; e, se controlar a língua, ficando calado, até o insensato, parece sábio.
Não me recordo se este versículo entrou nos textos Textoterapia que falam sobre a fala e silêncio. Caso não, vai fazer parte agora.
Júlio César